Algumas doenças são próprias do gênero feminino ou pelo menos observadas com mais frequência entre as mulheres. Sintomas como fortes dores, corrimento e incômodo na relação sexual, assim como dores abdominais ou nos seios podem ser alertas indicando que há algo de errado com o corpo.
Visitar o ginecologista pelo menos 1 vez ao ano para avaliação médica e realização de exames de rotina é fundamental, pois pode evitar problemas de saúde mais graves. Além disso, estar atento aos sinais que o corpo emite e os cuidados pessoais com a região intima podem atuar preventivamente.
Higiene Íntima
Ter uma higiene íntima correta previne infecções e a proliferação de microrganismos, especialmente nas mulheres, em que a anatomia genital é mais exposta que a do homem.
A vagina é naturalmente protegida por bactérias, que formam a chamada flora vaginal. Estes microrganismos atuam para manter o pH da região ácido o suficiente para impedir que fungos e outras bactérias se proliferem. Entretanto, eles não são capazes de proteger a vagina totalmente, e por isso uma boa higiene complementar é necessária.
Humor e Memória
Centenas de milhões de pessoas no mundo são afetadas por distúrbios relacionados ao estresse, sendo a ansiedade uma das queixas mais comuns, especialmente entre as mulheres. Fatores como o nível de cortisol mais elevado que os homens, menopausa e eventual carência de vitaminas B6 e B12, decorrente do uso de anticoncepcionais hormonais, deixam as mulheres mais predispostas ao estresse.
As vitaminas do complexo B são essenciais para a produção de dopamina e serotonina - substâncias responsáveis pelas sensações de bem-estar, felicidade, prazer, bom funcionamento da memória, entre outros. Para saber se o nível de vitaminas do complexo B está adequado, consulte seu médico. Caso não esteja, ele poderá indicar a suplementação das mesmas.
Infecção urinária
A infecção urinária é uma doença que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário (rins, bexiga, uretra e ureteres), mas costuma ser mais comum na parte inferior do trato urinário, da qual fazem parte a bexiga e a uretra. A bactéria mais comum que causa a infecção urinária é a Escherichia coli.
Esse tipo de infecção é mais comum em mulheres e isso acontece por questões anatômicas, uma vez que a uretra da mulher é bem mais curta que a masculina, o que facilita a migração das bactérias. A infecção urinária atinge normalmente mulheres com sistema imune saudável e fora do período gestacional.
Apesar de menos frequente, a infecção urinária pode passar de uma pessoa para outra através do ato sexual. A existência de uma bactéria em um dos parceiros pode provocar a transmissão dessa forma, porém, dependerá muito do sistema imunológico dos parceiros envolvidos, pois o corpo possui defesas para impedir a entrada desses microrganismos.