A cicatrização é um processo natural de reparação do tecido lesionado ou perdido. Nas pessoas mais jovens a cicatrização se faz mais rápida que nas idosas, devido a maior vitalidade dos tecidos.
As cicatrizes podem surgir por diferentes motivos, entre eles, queimadura, acidente, marca de vacina, cirurgia, hábito de espremer acne etc. Isso ocorre porque toda vez que a pele sofre um trauma o corpo inicia imediatamente um processo de recuperação e proteção chamado de cicatrização. Esse processo pode deixar marcas maiores ou menores, dependendo da causa, local e intensidade do trauma na pele. Existem diferentes tipos de cicatrizes, e as cicatrizes anômalas são mais frequentes em mulheres:
Cicatrizes atróficas: costuma ser o tipo de cicatriz mais comum e não depende de fatores
genéticos. Surgem devido à perda de estruturas que dão firmeza à pele (músculo
e gordura), deixando uma espécie de reentrância (buraco) na pele. São mais
comuns em casos de acne, cirurgias e acidentes.
Cicatrizes hipertróficas: muito confundida com o queloide, esse tipo de cicatriz possui fatores
hereditários e se caracteriza por uma textura mais elevada em relação a pele
que está no entorno. Ocorre quando o corpo produz uma quantidade de colágeno
maior que o necessário e de um jeito meio desorganizado.
Queloides: muito frequentemente relacionados a raça (os negros e orientais são
mais propensos a ter) e a fatores genéticos, esse tipo de cicatriz não para de
aumentar de tamanho, ficando maior do que a própria lesão inicial, além de ser
dolorosa. Esse crescimento ocorre porque o corpo não para de produzir colágeno
novo.
Normotrófica: acontece após machucados simples, mais superficiais. A pele se
recupera e ganha aparência e textura bem parecidos com o da pele antes do
ferimento.