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Notícias

5 de setembro de 2018

Estudo aponta que SUS economiza com MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição)

Pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) explica a relação entre MIPs e a redução de gastos na área

A Fundação Instituto de Administração (FIA) realizou um estudo sobre a utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde, com base no ano de 2017. O estudo apontou que o uso de medicamentos isentos de prescrição gera uma economia de R$364 milhões para  Sistema Único de Saúde (SUS). Revelou também que são economizados até R$ 7 para cada R$ 1 gasto com essa categoria de medicamentos.

Tomando como base informações do Ministério do Trabalho, dados sobre o consumo desses medicamentos obtidos com a IQVIA e estimativas de custo de consultas ambulatoriais na rede pública, o estudo abateu o gasto dos MIPs para o consumidor (R$ 61,2 milhões) dos gastos desnecessários com 5,1 milhões de consultas médicas (R$ 56,1 milhões) e a perda por dias não trabalhados - o que corresponde a R$369,2 milhões.

Marli Sileci, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP), instituição que apoiou a realização do estudo, ressalta: "O uso dos MIPs possibilita uma diminuição substancial do número de visitas desnecessárias às unidades de pronto-atendimento, com redução do volume de exames laboratoriais e maior produtividade profissional”.

Sabemos que o uso do MIP não se aplica a todos os casos, porém, quando isso é possível, pode haver vantagens para as partes. O paciente que precisa ir menos vezes às unidades de pronto antedimento, evitando assim custos com deslocamento e ausência no trabalho; o SUS que, além da economia proporcionada, ainda pode ter uma redução na demanda por atendimentos e realização de exames laboratoriais; e os farmacêuticos que têm maior giro de medicamentos nas prateleiras.

Essa informação foi publicada pelo Panorama Farmacêutico, em agosto passado.